quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Somos cidadãos do Universo


Desde criança eu me encanto ao olhar uma noite entremeada de estrelas e corpos celestes. Em outro tempo eu falei num velhinho, Julio Labatut, morador da mesma rua, que falava do firmamento e me fazia ouvir rádio em galenas. Eu era adolescente e imaginava que o som da rádio local vinha das estrelas. Iniciou ali, meu interesse pelo espaço sideral. Li certa vez um poema dizendo que nós, os homens, somos o pó das estrelas. E fiquei mais intrigado e exultante quando me certifiquei, que o Criador daqueles astros distantes é o mesmo que nos criou. Deve ter sido por isto que Cristo nos lucificou: “Vós sois deuses”. Vamos então conhecer um pouquinho
mais os corpos celestes nos espaços que nos cercam.
Há 15 bilhões de anos sabe-se que houve a explosão cósmica conhecida como Big Bang. Não havia vida inteligente para assistir o início da Criação. Depois a energia da explosão virou matéria e então surgiram as galáxias e outros corpos celestes. Há 4 bilhões e 500 milhões de anos surgiu nossa galáxia a V
ia Láctea. Nascia o sistema solar e seus planetas. Aí surgiu o planeta Terra, dando lugar ao aparecimento do mundo mineral, depois o mundo vegetal e, ao final, o mundo animal, ao qual pertencemos por origem. Charles Darwin escreveu um livro intitulado “A Origem das Espécies”, no século XVIII. Nesse mesmo tempo surge “O livro dos Espíritos” em Paris no dia 18/04/1857, contando como Deus estruturou a vida espiritual dos seres terrestres, segundo sua Lei de Evolução. Esses dois livros, portanto, se complementam.
Sabendo isso, você sabe como foi nossa trajetória no espaço sideral. Caminhamos pelas estradas da Evolução e, tanto quanto sabemos, todos os mundos civilizados e inteligentes percorrem o mesmo caminho, pois a obra do Criador, em termos evolutivos é a mesma para toda a obra cósmica. Todos, portanto, temos a mesma Lei única, e somos irmãos ou cidadãos do Universo Infinito. E nada acontece por acaso. Na linhagem do tempo tudo foi pré-determinado pelo grande e infinito sábio Divino, Dele saímos e um dia para Ele vamos voltar.
Olha a beleza do céu, meu irmão
Você amigo leitor, que também gosta de olhar as noites de céu estrelado reflita sobre esta notícia vinda de Lon
dres. O astrofísico Britânico Paul Crowther explicou ao mundo, com estas palavras: “Acabamos de descobrir uma estrela cujo brilho é um dos maiores do Universo. Seu nome é R-136 A1, supera em mais de 300 vezes a massa e é cerca de 10 milhões de vezes mais brilhante do que o Sol. Seu tamanho é colossal, e está situada a 165 mil anos-luz da Terra”.
Agora falamos nós do ponto de vista espiritual: Você já refletiu sobre a grandeza, o poder Universal e a infinitude da Obra Divina espalhada pelo espaço sem fim; toda ela criada, moldada matematicamente por Ele, Deus, grande bom, poderoso e justo? Agora compreendemos e confirmamos a celebre frase de Santo Agostinho: “Que absurdo não crer”. Basta que o homem observe os céus em noites estreladas”. O que faz o homem não crer é o egoísmo, a vaidade e a pequeneza do ser humano, que não se deixa arrebatar para as alturas celesti
ais por estar algemado às paixões humanas. Um dia todos nós vamos atingir os altiplanos celestiais e sermos bem felizes nas moradas mais altas do Pai que nos criou. Leia a seguir mais uma informação científica.
Planeta que pode abrigar vida é descoberto


Representação artística que ilustra o exoplaneta Gliese 581 g. Crédito: NASA/Lynette Cook

Para quem dúvida que um novo e maior planeta do que a Terra e com bastante água para sustentar vida biológica possa existir, atentemos para esta comunicação franca e leal dos nossos cientistas e astrônomos terrestres: "As chances de que exista vida neste planeta são de 100%", afirma Steven Vogt, um dos autores do trabalho publicado na revista científica Astrophysical Journal. O novo mundo é o sexto descoberto em órbita de uma estrela conhecida, a Gliese 581, uma anã vermelha situada a 20 anos-luz de nós. O planeta agora descoberto, Gliese 581g, tem uma massa entre 3,1 e 4,3 vezes a da Terra, um raio 50% maior que o de nosso mundo, e está muito próximo de sua estrela. Em razão disso, seu ano dura apenas 36,6 dias terrestres. Especula-se que pode haver uma grande variedade de formas de vida no planeta que deve ser rochoso, com gravidade menos de duas vezes maior que a nossa, e temperaturas entre -31 e +12 graus Celsius.
Segundo os cientistas, estas descobertas sugerem que a proporção de estrelas em nossa galáxia, a Via Láctea, onde existem planetas habitáveis, pode ser muito maior do que anteriormente se pensava. A galáxia possui entre 200 e 400 bilhões de estrelas, e se apenas 20 por cento destas tiverem ao menos um planeta habitável, então haveria entre 40 a 80 bilhões de mundos onde existe vida. E entre estes, certamente outros muitos planetas com civilizações, incluindo, os mundos de nossos possíveis visitantes.
Se o leitor nos acompanhou até aqui, suponho que vamos concordar num ponto: Para nossa limitada cabeça humana fica complicado lidar com os números da Astrofísica, mas a realidade Galáctica se apresenta com grandezas até agora impensáveis. DEUS.

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