quarta-feira, 22 de dezembro de 2010
Lançamento da web rádio Chico Xavier
quarta-feira, 8 de dezembro de 2010
Retratando a face de um extraterrestre
Na reprodução de sua face feita através de retrato falado seguindo a descrição da médium que dava passagem à comunicação se pode notar que as características do rosto são assemelhadas aos da espécie humana, possui olhos esverdeados com diferenças nas orelhas que são pontudas e desempenham a função de antenas para comunicação, além da cor da pele, que é muito clara e de brilho ofuscante. Outras características são o corpo delgado com mãos grandes e dedos longos. Mas nem todas as raças de extraterrestres que visitaram ou visitam o nosso planeta tem fisionomias assemelhadas, algumas podem ser bem estranhas para nossa aceitação.
De Fernando Ós também foi publicada ampla matéria de repercussão nacional no Jornal: Folha Espírita de São Paulo, que também pode ser acessada neste mesmo blog (http://fernandoos.blogspot.com/2010/01/entrevistas-com-dois-extraterrestres-de.html) e (http://fernandoos.blogspot.com/2010/01/entrevistando-um-extraterrestre.html). O conteúdo expõe franca e diretamente a presença destes seres vindos do espaço e que se instalaram em nosso planeta com objetivos claros de auxiliar o homem frente as grandes transformações que todos teremos que atravessar neste novo milênio que vivemos.
Confissão de uma freira
Somos cidadãos do Universo


quinta-feira, 17 de junho de 2010
Ainda há muitas pessoas que clamam: “ - Deus não existe!”

O mundo – Terra já seria pacífico se o homem houvesse aceito Jesus e sua doutrina evangélica. Mas, se a civilização terrestre, pelo seu livre arbítrio, optou pela filosofia de vida que só busca prazeres, mantendo-se surda a todos os demais apelos, bem pouco adianta querer dialogar com criaturas desinteressadas em Luz, Amor e Paz. Inobstante, a natureza é dinâmica e tudo vai mudando e se transformando com o tempo. Minha primeira natureza quase sempre erra. Minha segunda natureza, a consciência, consegue acertar. Em profundidade vamos constatar que a dor e o sofrimento são bençãos de todos nós. Há um antigo ditado, que vale até hoje, diz: “água mole em pedra dura tanto bate até que fura”. E o salmista arremata a frase dizendo: “tudo tem um tempo para acontecer”.
O ente humano, criado simples, primitivo, e ainda quase só instinto, foi destinado a galgar os acidentados degraus da Evolução, e muito terá que aprender e aperfeiçoar-se até atingir as altas esferas celestiais. E as leis que nos conduzem na longa trajetória que cruza por muitas vidas e planetas, é determinante e não aceita exceções: tudo e todos elevar-se-ão inexoravelmente. Contudo ainda, no mundo terrestre, incalculáveis multidões não sabem disto. E não é por outros motivos que vivemos num orbe no qual ainda temos misérias, doenças e guerras. Leiamos a mensagem sobre a causa das nossas mazelas, que nos enviou Maria João de Deus, a corajosa e vanguardeira serva de Deus.
“Que é a vida é senão amor?
Lembro-me de, certa vez, quando elevado mentor espiritual exaltava os benefícios da fraternidade, um dos ouvintes interpelou-o:
- “Não se pode pregar a paz em tempo de guerra!”
- “Que é a vida, meu filho, senão amor? E poderá haver amor sem paz?” – replicou-lhe docemente o apóstolo. “Foi a maldade dos homens que engendrou a guerra, dizimadora dos ideais e das existências. As fúrias da impiedade varrem quase todas as extensões da Terra e os corações se dilaceram ao sopro frio da adversidade!... Poderia Deus, em sua misericórdia, sancionar esses crimes nefandos? Para sua infinita bondade não existem franceses ou alemães: há filhos bem amados da sua sabedoria e do seu amor”.
Os mortos anônimos, o soldado desconhecido
Houve, porém, na grande assembléia, que ouvia aquela voz estranha, um surdo clamor do protesto.
- “Serenai o vosso ânimo!” – objetivou-lhes calmamente. “Em vão levantais o vosso clamor do protesto... Ouvi-me. Tendes vós preparado convenientemente para saber a verdade. Já não podeis integrar as fileiras de combatentes que fornecem mão forte à nefasta política da incompreensão das Leis Divinas. Para a Terra, em cuja a face presumis continuar, sois mortos anônimos, sois o soldado desconhecido. Aprouve à magnanimidade da Providência que aqui fôsseis acolhidos suavemente, sem abalos prejudiciais. Vossos corpos estão muito distantes, no regaço da Terra benfazeja, estraçalhados por forças cegas e assassinas!Ingressastes em outra vida. Compete-vos, portanto, esquecer os vossos dias, aniquilados pelo ódio exacerbado!
Considerai a lei de amor que deve unir todas as almas como laço eterno e sacrossanto!"
segunda-feira, 7 de junho de 2010
Por que é tão difícil às pessoas perceberem a própria alma, tanto na matéria quanto após a morte

Mesmo para os tristes e os vacilantes na fé ressurgem, de vez em quando, remotas questões ainda não solucionadas, enraizadas no Espírito do Homem desde o alvorecer humano: Qual a minha missão neste mundo? Para onde vou?
Durante as primeiras décadas de minha atual existência, os caminhos percorridos foram obscuros e desafiadores para um infante - adolescente. Certos obstáculos vêm da educação no lar e da mistura com influências do meio ambiente. A chave está na infância. Um início de vida mal traçado é a pior coisa que pode acontecer a um ser humano.
Para mim a alma só passou a existir realmente após a meia idade. Custei a perceber que todos têm alma e que o corpo (energia) é só um veículo para o Espírito. O Universo por inteiro existe e funciona sob o comando de uma Mente Única. Atraiu-me a atenção a constatação da existência de pessoas de nível acadêmico, com diploma universitário debaixo do braço, filhos de pais e mães com fé vacilante, mas, crentes, já na idade madura, estufarem o peito e declararem: “- Eu sou ateu. Não existe Deus. Tudo se originou por obra da própria matéria que se expandiu. Conquisto o meu lugar no mundo com ou sem Deus”.
É devido ao seu orgulho e arrogância submersos na inconsciência que o ser humano necessita de vidas sucessivas para descobrir Deus Verdadeiro, e a sobrevivência do Espírito, que é eterno. No caso de Maria João de Deus, apesar de católica fervorosa, ela já descobriu que era um espírito imortal, após seu desencarne.
A arrogância se infiltra pela ignorância. A pessoa que anda pela vida sem luz, sem mínimo conhecimento, ao chegar a hora da aflição e ninguém escapa disto, sofrerá muito mais, sem ter consigo a bússola da fé lúcida. Leiamos o que ela descreveu em sua descoberta após a morte física:
“A voz de comando desobedecida
Desejava orar... Todavia, os pensamentos não conseguiam obedecer-me, dispersos pela confusão estabelecida em meu mundo interior, em virtude dos padecimentos que me percorriam os centros de atividade orgânica; e a minha vontade era semelhante a uma voz de comando, totalmente desobedecida por elementos rebeldes e indisciplinados.
Hoje sei que naqueles angustiosos momentos muitos seres se conservavam, embora intangíveis, ao meu lado, amparando-me com os seus braços tutelares e compassivos, porém não os distinguia.
Sentia-me sucumbir lentamente... A princípio, gemidos de sofrimento escapavam-se do meu peito torturado, compreendendo a ineficácia dos esforços que fazia para não morrer; mas tão rude era aquela suprema tentativa de resistência, que me abandonei, finalmente, àquelas forças poderosas e invencíveis que me subjugavam.
Como numa atmosfera de sonho
Amanhecia... afigurou-se-me, então, uma trégua a tantos padecimentos. Parecia prestes a dormir, mas, sob as mesmas impressões de dor e mal-estar, envolvi-me nas influências do sono, embora sendo presa de indescritíveis pesadelos. Ouvi tudo quanto se pronunciava ao redor do meu leito e vi a ansiedade de quantos dele se abeiravam, mas todas essas impressões eu as recebia como se estivesse mergulhada em mau sonho.
Desejei falar, manifestar vontades e pensamentos; isso, porém, era impossível. Contemplei pesarosa a imagem do Crucificado, que me puseram nas mãos enlanguescidas e quis sinceramente pensar nele, orar com unção, segundo os meus hábitos. Todavia, reconhecendo-me cheia de vida, não obstante as dores pairavam os meus sentidos como numa esquisita atmosfera de sonho...
Percebi todos os carinhos que dispensaram ao meu corpo e que me foram igualmente proporcionados em vida; e ouvi as lamentações de quantos deploravam a minha ausência. Ansiava por movimentar-me sem que membro algum obedecesse aos meus impulsos, e, outras vezes, fazia inauditos esforços para despertar-me, fugindo de tão singular pesadelo. Afigurava-se que me cobriam de flores e sentia a carícia dos braços dos meus filhos, enlaçando-me com amargurada ternura; e dizia-lhes, mentalmente, entre lágrimas:
- Meus filhos, eu não morri!... Aqui estou e sinto-me realmente mais forte para vos proteger e amar. Por que chorais aumentando a minha angústia?
Mas tinha a boca hirta e os braços gelados para retribuir aquelas expansões de desvelado carinho! Apenas possuía a sensação de lágrimas ardentes, que me rolavam sobre as faces descoloridas, como a estátua viva da amargura e do silêncio.
Na vertigem da retrospecção
O ataúde pareceu-me um novo leito; porém, quando me convenci de que me arrebatavam com ele, entre os angustiosos lamentos dos que ficavam, uma impressão penosa, atroz, subjugou-me integralmente. Achei-me, então, sob indefinível sentimento de medo, que me aniquilou a totalidade das fibras emotivas. Um choque de dor brusca dominou-me a alma e eu perdi a consciência de mim mesma...
Após algum tempo, cuja duração não posso determinar, paulatinamente afigurou-se-me acordar, contudo, a princípio, achava-me envolvida no mesmo panorama de sonho. Como se a memória fosse possuída de um admirável poder retrospectivo, comecei a ver todos os quadros da minha infância e juventude, relembrando um a um os mínimos fatos da minha existência relativamente breve. Via-os, esses quadros do pretérito, com naturalidade, sem admiração e sem surpresa...”
quinta-feira, 3 de junho de 2010
Estudo de uma obra importante de Chico Xavier: Cartas de uma morta (1ª parte)
Certo dia do ano de 1975 li num jornal popular uma

O médium Chico, talvez percebendo que sua resposta poderia criar ondas de choque em meio a população, serenamente respondeu:
“Talvez a Federação Espírita tenha razão, na época em que psicografei este livro, tinha passado por um abalo físico na saúde e isto pode ter excitado minha imaginação, de forma que quem escreveu o livro fui eu.”Em forma de elegância moral, o médium assumiu a autoria da obra sem machucar ninguém. Soubemos depois que a Editora Lake, de São Paulo (www.001shop.com.br/lojas/lake.com.br) publicou o livro, mas nunca consegui lê-lo. Pouco tempo atrás comentei com um voluntário que trabalha na Biblioteca do Lar Irmã Esther que encontrara a obra escurecida pelo tempo e pelas muitas mãos que a manusearam, já um tanto rasuradas. Quem misericordiosamente a editou foi o Núcleo Espírita Caminheiros do Bem, através da livraria Espírita da Editora Lake, São Paulo, 1936, e já lançara 9 edições.
Foi uma resposta que as leis da vida deram aos irmãos conservadores da Doutrina Espírita que buscam dificultar os caminhos da Evolução. Li e reli esse livro, de intraduzível valor. Da sua leitura é que surgiu a idéia de instalar a nossa web rádio espírita (www.radiochicoxavier.com) em grande parte pelo extraordinário conteúdo do livro “Cartas de uma Morta”. Nela, Maria João de Deus ex-católica praticante, conta a trajetória acidentada que percorreu após sua morte no Plano Físico, revelando a estranheza que sentiu ao despertar para as inesperadas realidades do Plano Espiritual. Vamos acompanhar aqui parte da sua descrição acerca do pungente conflito que a envolveu. A começar por sua ansiosa espera pela visão do Céu e do Inferno, tal como tinha aprendido nas aulas de religião da Igreja Romana. Simplesmente não havia nada que indicasse o Paraíso ou sua perda infinita. O que Maria João de Deus vivenciou e testemunhou foi algo bem contrastante e alertador. Acescentamos apenas, para reflexão de todos o que as 5 grandes religiões da Terra afirmam, criando irrealidades, atrasando enormes levas de tempo dos que desencarnaram e que seguem aquilo que aprenderam de equivocados tormentos mentais. Leiamos o que ela deixou psicografado através de seu amado filho Chico Xavier:
"O Lar Terreno Entrevisto do Além
Todavia, inexplicavelmente, uma completa amnésia invadiu o meu cérebro espiritual e só pude recordar-me dos laços afetivos, que ainda a vós me prendiam, quando se me apresentou aos olhos visão dos últimos instantes da minha vida material. Busquei, então, o lar que eu deixara; mas – oh, torturante surpresa! - meus filhos não me reconheceram e de balde formulei os meus sentidos e carinhosos apelos! Julguei-me alucinada e em vão busquei as antigas amizades. - Não me vedes? Não me reconheceis? – bradava eu, desgostosa com a atitude impassível daqueles de quem me aproximava cheia de esperança, numa possível compreensão das minhas palavras; mas a frieza e a insensibilidade constituíam a resposta de sempre.
A seguir, duplicaram-se as minhas ânsias ... Contudo, à medida que me confortava com a nova situação e intimamente desejava a libertação daquelas impressões penosas, parecia-me que a atmosfera se ia aclarando, como se a mente renascesse a memória integral do meu passado, diluindo as trevas que a obscureciam. E, certa noite, quando reunidos oráveis segundo o costume que eu sempre cultivara, ouvi que o oferecimento das preces a Deus era feito em intenção de minh’alma.
“Ah! Eu Morrera”...
Descerrou-se, finalmente, o derradeiro véu que obumbrava o meu ser pensante ... Senti-me são, ativa, ágil, como se despertasse naquele instante... Ah! Eu morrera... E a morte representava um grande bem, porque eu me sentia outra, trazendo as faculdades integrais, plena de favoráveis disposições para as lutas da vida. Todavia tinha a impressão de estar só, já que ninguém respondia às minhas arguições, embora percebesse que minha voz nada perdera de seu vigor e tonalidade.
Propositalmente procurava fazer-me vista por todos, mas uma impossibilidade perturbadora correspondia aos meus pensamentos. Refugiei-me, então, nas mais sinceras e fervorosas preces. Foi quando comecei a divisar vultos sutis e ouvir vozes acariciadoras, das quais fugia amedrontada e receosa, na ilusão pueril de que me chamava com o corpo físico, transita de medo e suscetibilidades..."
quinta-feira, 20 de maio de 2010
Prece da Ajuda

Senhor,
Se eu estiver desesperançado
Se eu estiver descrente
Se eu estiver desalentado
Se eu pedir o que é urgente
Se eu não enxergar horizontes
Se eu me desviar das fontes
Se a minha fé vacilar
Se a minha alma não se reconciliar
Se perder minhas certezas no céu
Se eu me deixar encobrir por véus
Se eu não quiser aceitar a Lei
Se eu me sentir solitário ou deprimido
Socorre-me por Caridade
Óh Deus da Eternidade
Porque és Pai de infinita Bondade
E infinita Compaixão
Em teu seio a atração
Socorre-me pelo coração
Óh Senhor ensina-me o perdão
Aos outros e a mim mesmo.
São milagres ou leis?

Há minúsculos óvulos de cigarras que permanecem 17 anos debaixo da Terra, guardadas e se alimentando das seivas existentes nas raízes das árvores, para só então surgirem na superfície da Terra e voarem aos milhões de asas pelo espaço.
Entre as orquídeas há uma espécie conhecida como Vanda Onomea que consome 25 anos para que surja a primeira flor, sendo tão rara quanto apreciada entre os orquidófilos.
Vindos do Espaço surge nos telescópios da Terra registros de pequenos clarões que, sabe-se agora, são astros que explodiram há 13 ilhões de anos Luz, sendo que essa Luz viajou até nós por bilhões destes anos.
Deus é o Santíssimo Criador das maravilhas dos Universos e é o nosso verdadeiro Pai, aquele que nos deu origem e nos concede misericórdia em horas de aflição.
quarta-feira, 19 de maio de 2010
Os Heróis Retornam

O desfecho do morticínio de Massada
Duas mulheres e seus 4 filhos sobreviveram ao histórico massacre de Massada no deserto de Neguef, praticado pelos “romanos, no ano” 70 d.C, quando 99 guerreiros Hebreus se suicidaram para não sofrerem morte cruel pelas mãos da soldadesca de Roma.
Em revelação feita por Espíritos de Luz no Lar Irmã Esther, recebemos o seguinte registro: “A reencarnação não é uma teoria ocultista ou religiosa. Ela é uma LEI extra-física, evolutiva e inarredável.”
Pela lei reencarnacionista sabe-se que muitos políticos considerados como heróis nacionais, ou mártires, voltam à vida bem mais adiante. Por essa via sabe-se que muitos desses homens públicos retornam como estadistas, para completar o que não puderam realizar em vida anterior.
Há pesquisas, confirmando que certos espíritos voltam à vida física para missões de elevada evolução, tais como Mahatma Gandhi na Índia, Lincon no Estados Unidos e Bem Gurion, em Israel. E outros raros espíritos vieram à Terra para dar rumos à Humanidade e deram a própria vida pela redenção humana. Tais como Jesus, Joana D’arc, Buda e Francisco de Assis.
quinta-feira, 29 de abril de 2010
Sete caminhos para você atravessar o Armagedon

“Dedico ao irmão Hocila, extraterrestre da constelação de Antares, que nos ensinou a confraternizar com os irmãos de outros planetas e corpos celestes, e que todos somos irmãos e cidadãos em toda a amplidão do Universo Divino”
Você acredita em extraterrestres, e em mundos paradisíacos? Então leia o que aqui ficou registrado.
Já estamos dentro das calamidades e provações do nosso Orbe e precisamos minimamente saber o que nos aguarda (aquilo que já pode ser divulgado), segundo comunicações de extraterrestres e de outras fontes aqui citadas. Os Arquitetos do Universo e os Jardineiros do Espaço já estão trabalhando na crosta terrestre, consertando as placas tectônicas do Planeta. Para que a Humanidade da Terra não seja apanhada de surpresa, como aconteceu no final de dezembro de 2004, na Indonésia (o tsunami surgido ao lado da Ilha Sumatra) com graves danos. De uma forma geral a ninguém deve ser negado o direito de receber alertamentos. Ao contrário. Tendo em vista as catástrofes que já estão chegando (nos primeiros 100 dias de 2010, sete terremotos de vulto revolveram partes da crosta, alterando o eixo magnético inclinado da Terra (23,45 graus), que recém começou regressar à posição vertical), no intuito de alertar aos que estiverem em condições de aceitar este simples aviso, tomamos a iniciativa de sintetizar o que tenho aprendido com os Espíritos lucificados que nos enviam mensagens por escrito, desenhos, por via telepática, incluindo outras fontes. Vamos reproduzir aqui, um resumo formulado em 7 questões, ou seja, genuínos informes que temos, sem nenhuma outra consideração que não seja a de respeito pelo destino evolutivo do ser humano, a título de introdução para o trabalho que devemos desenvolver nestas linhas. Informes bibliográficos constarão mais adiante no livro que estamos compondo.
Sete Patamares de Consciência Interna




5º) Rios terão seus cursos desviados e desertos mudarão de lugar. Mas nada estará fora de controle do Governo do Universo. Einstein constatou isso ao afirmar que: “Deus não joga dados com Sua Criação e sim que tudo que existe obedece às Leis de Ação e Reação, de causa e efeito”. Você que me está lendo, confie no Criador incondicionalmente, em qualquer tempo ou situação, espaço ou conteúdo da existência. Os avisos de arrebatamento virão do céu. Quanto menor for o seu apego aos bens terrenos, maior a sua chance de ser resgatado pelas naves. Todos já são vigiados e medidos pelos tripulantes dessas naves. Ninguém será excluído. Idosos, doentes, paralíticos, cadeirantes, abandonados, todos serão buscados nos locais em que se acham. Orai e vigiai é a persistente sugestão salvadora.


Calamidades Previstas pelos Extraterrestres


Os grandes eventos que estão chegando foram previstos por Emmanuel, através da psicografia de Chico Xavier, como podemos constatar em uma entrevista concedida no dia 5 de janeiro de 1954, em Pedro Leopoldo, MG e que foi publicada na Revista Boa Nova, Ano I, nº 4 de outubro de 1956. Na ocasião, Emmanuel fala da importância do Espírito Ramatís como sendo um dos grandes instrutores espirituais do Planeta. Alguns setores espíritas e espiritualistas demonstram algumas restrições paliativas em relação ao Espírito Ramatís, que foi e é um notável companheiro dos homens na prática do Bem. Principalmente, acerca do que afirmou sobre os extraterrestres e a vida no planeta Marte. Então aqui segue a transcrição da entrevista concedida a um grupo de médiuns, jornalistas e particulares, considerando-se também que a preocupação dos Espíritos com o futuro da Humanidade vem de longe. Leiamos pois o que disse o Espírito Emmanuel.
Emmanuel fala sobre Ramatís
Logo que apareceram as primeiras publicações do opúsculo "Conexão de Profecias", de Ramatís, que mais tarde resultou na obra "Mensagens do Astral" (1ª edição em 1957), o Conselho Editorial da Revista da Boa Vontade (LBV) foi a Pedro Leopoldo - MG, a fim de ouvir a palavra autorizada de Emmanuel, através daquele aparelho maravilhoso que foi FRANCISCO CÂNDIDO XAVIER. Isto, porque o que era dito pelo espírito de Ramatís, parecia perfeitamente lógico. Mas, como constituía novidade, não se poderia aceitar de pronto algo que não passasse pelo crivo de várias manifestações mediúnicas, através de diversos aparelhos. Desta forma, munidos do aparelho de gravação em fita, foram atendidos gentilmente pelo médium, que respondeu às perguntas feitas, repetindo as palavras da resposta, que eram ditadas por Emmanuel. A gravação foi feita no dia 05 de janeiro de 1954, e até hoje conservado o rolo gravado em poder da LBV e reproduzida na edição de outubro de 1956, ano I nº 4 da Revista da Boa Vontade.Passamos a estampar as perguntas e respectivas respostas:
Pergunta: Poderíamos ter alguns informes a respeito de Antúlio?
Chico Xavier: Vejo, aqui, nosso diretor espiritual, Emmanuel, que nos diz que um estudo acerca da personalidade de Antúlio exigiria minudências relacionadas com a história, no espaço e no tempo, que, de imediato, não podemos realizar. De modo que, tão somente, pode afiançar-nos que se trata de uma entidade de elevada hierarquia, no plano espiritual; vamos dizer; um assessor, ou um daqueles assessores, que servem nos trabalhos de execução do plano divino, confiado ao Nosso Senhor Jesus Cristo, para a realização do progresso da Terra, em geral.
Esclarece nosso amigo que Jesus Cristo, como governador de nosso mundo, no sistema solar, conta, naturalmente, com grandes instrutores, para a evolução física e para a evolução espiritual, na organização planetária. E, subordinados a esses ministros, para o progresso da matéria e do espírito, no plano que nós habitamos presentemente, conta Ele com uma assembléia de múltiplos INSTRUTORES, de variadas condições, que lhe obedecem as ordens e instruções, numa esfera, cuja elevação, de momento, escapa à nossa possibilidade de apreciação. Antúlio forma no quadro destes elevados servidores.
Pergunta: Que pode o irmão dizer-nos a respeito do astro que se avizinha, segundo a predição de Ramatís?
Chico Xavier: Esclarece nosso orientador espiritual que o assunto alusivo à aproximação de um planeta ou de planetas, da zona - ou melhor, da aura da Terra - deve, naturalmente, basear-se em estudos científicos, que possam saciar a curiosidade construtiva das novas gerações renascentes no mundo.
O problema, desse modo, envolve acurados exames, com a colaboração da ciência e da observação de nossos dias. Razão por que pede ele que não nos detenhamos na expressão física dos acontecimentos que se avizinham, para marcar maiores acontecimentos - acontecimentos esses de natureza espetacular - na transformação do plano em que estamos estagiando, no presente século.
Afirma nosso amigo que o progresso da óptica e das ciências matemáticas, serão portadoras, naturalmente, de ilações, conclusões da mais alta importância para os nossos destinos, no futuro próximo.
Pergunta: Pode Emmanuel dizer-nos algo a respeito da verticalização do eixo da Terra e das transformações que esta sofrerá, segundo Ramatís?
Chico Xavier: Afirma nosso Orientador espiritual que não podemos esquecer que a Terra, em sua constituição física, propriamente considerada, possui os seus grandes períodos de atividade e de repouso.
Cada período de atividade e cada período de repouso da MATÉRIA PLANETÁRIA, que hoje representa o alicerce de nossa morada temporária, pode ser calculado, cada um, em 260.000 anos. Atravessando o período de repouso da matéria terrestre, a vida se reorganiza, enxameando de novo, nos vários departamentos do Planeta, representando, assim, novos caminhos para a evolução das almas.
Assim sendo, os GRANDES INSTRUTORES da Humanidade, nos PLANOS SUPERIORES, consideram que, desses 260.000 anos de atividade, 60 a 64 mil anos são empregados na reorganização dos pródomos da vida organizada.
Logo em seguida, surge o desenvolvimento das grandes raças que, como grandes quadros, enfeixam assuntos e serviços, que dizem respeito à evolução do espírito domiciliado na Terra.
Assim, depois desses 60 a 64 mil anos de reorganização de nossa Casa Planetária, temos sempre grandes transformações, de 28 em 28 mil anos.
Depois do período dos 64 mil anos, tivemos duas raças na Terra, cujos traços se perderam, por causa de seu primitivismo. Logo em seguida, podemos considerar a grande raça Lemuriana, como portadora de urna inteligência algo mais avançada, detentora de valores mais altos, nos domínios do espírito.
Após a raça Lemuriana - em seguida aos 28.000 anos de trabalho lemuriano propriamente considerado - chegamos ao grande período da raça Atlântida, era outros 28.000 anos de grandes trabalhos, no qual a inteligência do mundo se elevou de maneira considerável. Achamo-nos, agora, nos últimos períodos da grande raça Ariana.
Podemos considerar essas raças, como grandes ciclos de serviços, em que somos chamados de mil modos diferentes, em cada ano de nossa permanência na crosta do planeta, ou fora dela, ao aperfeiçoamento espiritual, que é o objetivo de nossas lutas, de nossos problemas, de nossas grandes questões, na esfera de relações, uns para com os outros.
Assim considerando, será mais significativo e mais acertado, para nós, venhamos a estudar a transformação atual da Terra sob um ponto de vida moral, para que o serviço espiritual, confiado às nossas mãos e aos nossos esforços, não se perca em considerações, que podem sofrer grandes alterações, grandes desvios; porque o serviço interpretativo da filosofia e da ciência está invariavelmente subordinado ao Pensamento Divino, cuja grandeza não podemos perscrutar.
Cabe-nos, então, sentir, e, mais ainda, reconhecer, que os fenômenos da vida moderna e as modificações que nosso "habitat" terreal vem apresentando nos indicam a vizinhança de atividades renovadoras, de considerável extensão.
Daí esse afluxo de revelações da vida extraterrestre, incluindo sobre as cogitações dos homens; esses apelos reiterados, do mundo dos espíritos; essa manifestação ostensiva, daqueles que, supostamente mortos na Terra, são vivos na eternidade, companheiros dos homens em outras faixas vibratórias do campo em que a humanidade evolui.
Toda essa eclosão de notícias, de mensagens, de avisos da vida espiritual, devem significar para o homem, domiciliado na Terra do presente século, a urgência do aproveitamento das lições de JESUS. Elas devem ser apreciadas em si mesmas, e examinadas igualmente no exemplo e no ensinamento de todos aqueles que, em variados setores - culturais, políticos e filosóficos do globo - lhe traduzem a vontade divina, que na essência é sempre a nossa jornada para o Supremo Bem.
Os termos da comunicação obtida em Curitiba ("Conexão de Profecias", de Ramatís) são de admirável conteúdo para a nossa inteligência, de vez que, realmente, todos os fatos alusivos à evolução da Terra, e referentes a todos os eventos, que se relacionam com a nossa peregrinação para a vida mais alta, estão naturalmente planificados, por aqueles MINISTROS de Nosso Senhor JESUS CRISTO, os quais, de acordo com Ele, estabelecem programas de ação para a COLETIVIDADE PLANETÁRIA, de modo a facilitar-lhe os vôos para a divina ascensão.
Embora, porém, esta mensagem, por isso mesmo, seja digna de nosso melhor apreço, contudo, na experiência de companheiro mais velho, recomenda-nos nosso Orientador Espiritual Emmanuel um interesse mais efetivo, para a fixação de valores morais em nossa personalidade terrena, de conformidade com os padrões estabelecidos no Evangelho de nosso Divino Mestre.
Porque, para nossa inteligência, os fenômenos renovadores da existência que nos cercam têm qualquer coisa de sensacional, de surpreendente, nosso coração de inclinar-se, humilde, diante da Majestade do Senhor, que nos concede tantas oportunidades de trabalho, em nós mesmos, a revelação dos grandes acontecimentos porvindouros; novo soerguimento íntimo, novo modo de ser, a fim de que estejamos realmente habilitados a enfrentar valorosamente as lutas que se avizinham de nós, e preparados para desfrutar a Nova Era que, qual bonança depois da tempestade, facilitará nossos círculos evolutivos.
Será, todavia, muito importante encarecer, que não devemos reclamar, do TERCEIRO MILÊNIO, uma transformação absolutamente radical, nos processos que caracterizam, por enquanto, a nossa vida terrestre.
O prazo de 47 anos é diminuto, para sanar os desequilíbrios morais, de tantos séculos, em que o nosso campo coletivo e individual adquiriu tantos débitos, diante da sabedoria e diante do amor, que incessantemente apelam para nossa alma, no sentido de nos levantarmos, para um clima mais aprimorado da existência.
Não podemos esquecer, que grandes imensidades territoriais, na América, na África e na Ásia, nos desafiam a capacidade de trabalho. Não podemos olvidar, também, que a Europa, superalfabetizada, se encontra num Carma de débitos clamorosos, à frente da LEI, em dolorosa expectação, para o reajuste moral, que Ihe é necessário.
Aqui mesmo, no Brasil, numa nação com capacidade de asilar 900 milhões de habitantes, em quatrocentos e alguns anos de evolução, mal estamos - os espíritos, encarnados na Terra em que temos a bênção de aprender ou recapitular a lição do Evangelho - mal estamos passando das faixas litorâneas. Serviços imensos esperam por nossas almas no futuro próximo.
E, se é verdade que devemos aguardar, em nome de Nosso Senhor JESUS CRISTO, condições mais favoráveis para a estabilização da saúde humana, para o acesso mais fácil às fontes da ciência; se nos compete a obrigação de esperar o melhor para o dia de amanhã cabe-nos, igualmente, o dever de não olvidar que, junto desses direitos, responsabilidades constringentes contam conosco, para que o Mundo possa, efetivamente, atender ao programa Divino, através, não somente da superestrutura do pensamento científico - que é hoje um teto brilhante para os serviços de inteligência do mundo - mas também, através de nossos corações, chamados a plasmar uma vida, que seja realmente digna de ser vivida por aqueles que nos sucederão nos tempos duros; entre os quais, naturalmente, milhões de nós os reencarnados de agora, formaremos, de novo, como trabalhadores que voltam para o prosseguimento da tarefa de auto acrisolamento, para a ascensão sublime, que o Senhor nos reserva.
Considerando, assim, a questão sob este prisma, cabe-nos contar com o concurso da ciência, no setor das observações de ordem material; com a evolução dos instrumentos de óptica; com o avanço dos processos de exame, na esfera da QUÍMICA PLANETÁRIA, na qual os mundos podem ser analisados, como ÁTOMOS DA AMPLIDÃO DE UNIVERSOS, que se sucedem uns aos outros, no infinito da Vida.
Será lícito, então, esperar que certas afirmativas, referentes a vida material, se positivem satisfatoriamente, para mais altas concepções da MENTE PLANETÁRIA; de vez que, muito breve, o homem estará ligado à glória da RELIGIÃO CÓSMICA, da Religião do Amor e da Sabedoria, que o CRISTIANISMO RENASCENTE, no Espiritismo de hoje, edificará para a Humanidade, ajustando-a ao concerto de bênçãos, que o grande porvir nos reserva.
Pergunta: Foi, de fato, há 37.000 anos que submergiu a Atlântida?
Chico Xavier: Diz nosso Amigo Emmanuel que o cálculo é aproximadamente certo, considerando-se que as últimas ilhas, que guardavam os remanescentes da civilização atlante, submergiram, mais ou menos, 9 a 10 mil anos antes da Grécia de Sócrates.
Pergunta: Acha nosso irmão que a Mensagem de Ramatís deva ser divulgada com amplitude?
Chico Xavier: Diz nosso Orientador que a Mensagem é de elevado teor. E todo trabalho organizado com o respeito, com o carinho e com a dignidade, dentro dos quais essa Mensagem se apresenta, merece a nossa mais ampla consideração, de vez que todos nós, em todos os setores, somos estudiosos, que devemos permutar as nossas experiências e as nossas conclusões para a assimilação do progresso, com mais facilidade em favor de nós mesmos.
Publicado no site http://www.fraternidaderamatis.org/novo/sobre-ramatis/35-conteudo-geral/64-emmanuelramatis.html (Curitiba/PR)
Quem é Ramatís
Ramatís é um Mestre espiritual, proveniente do sistema estelar de Sírius, onde logrou a libertação do ciclo reencarnatório, vindo para a Terra há mais de 40 mil anos atrás, trazendo consigo conhecimentos ocultos que compuseram a milenar Aumbandhã, em transmigração missionária, acompanhando um grupo de espíritos aqui exilados à época das extintas civilizações da Lemúria e da Atlântida, cuja evolução assumiu o compromisso de acompanhar, e, desde então, vem contribuindo ininterruptamente para a evolução e a conscientização crística da humanidade terrena.
Viveu uma encarnação física na antiga Lemúria, cujos registros se perderam no tempo, sobre a qual não se tem maiores informações.
Ramatís viveu depois encarnado na Atlântida há 28 mil anos, ao tempo de Antúlio de Maha-Ethel, quando pertenceu à classe sacerdotal, na figura do grande filósofo Shy Ramat, integrante de um dos santuários da época, o Templo do Sol e da Paz, onde foi contemporâneo do Espírito que mais tarde seria conhecido sob o pseudônimo de Allan Kardec, o posterior codificador do Espiritismo, que então era profundamente dedicado à matemática e às chamadas ciências positivas.
Foi então um iniciado nos conhecimentos ocultos da Aumbandhã, a Lei Maior Divina, Sabedoria Secreta ou Conhecimento Integral, sistema religioso-filosófico-científico setenário esotérico, cultuado nos Templos da Luz atlantes, trazido de outras constelações do infinito cósmico para contribuir com a evolução da humanidade terrena, e que embasou as filosofias espiritualistas posteriormente formadas, principalmente as filosofias herméticas.
No século XIV a.C, no antigo Egito, Ramatís foi o grão-sacerdote Merí Rá, no reinado do faraó Amenhotep IV (1372 a.C – 1354 a.C), promotor de uma grande reforma religiosa, substituindo as antigas divindades do panteão egípcio pelo culto monoteísta a Aton, o disco solar, tendo mudado seu próprio nome para Akhenaton.
Nessa ocasião, Merí Rá teve a oportunidade de salvar da execução sumária um modesto aguadeiro, que, inadvertidamente, respingou água nas sandálias de uma dama da nobreza egípcia, assumindo para si a sua tutela perante o faraó, e que, mais tarde, reencarnou na figura de seu médium Hercílio Maes.
Posteriormente, em nova passagem pelo Egito, Ramatís teve outro encontro encarnatório com Kardec, que foi então o sacerdote Amenófis, médico e estudioso do “Livro dos Mortos” e dos fenômenos do Além, ao tempo do faraó Merneftá (1225 a.C. – 1215 a.C), filho de Ramsés II.
Segundo o mestre Hilarion de Monte Nebo, e outros sublimes mensageiros espirituais, Ramatís ainda viveu anteriormente na figura de Essen, filho de Moisés e fundador da Fraternidade Essênia, fiel seguidora dos ensinamentos Kobdas; mais tarde, viveu na Hebréia sob a roupagem de Nathan, o grande conselheiro de Salomão.
Na Grécia antiga, por volta do século V a.C, reencarnou como o famoso filósofo Pitágoras de Samos (cerca de 570 a.C – 496 a.C), um possível discípulo de Anaximandro. Supõe-se que tenha visitado o Egito, mais tarde transferindo-se para Crotona, na Magna Grécia (sul da Itália), onde fundou, por volta de 530 a.C, uma comunidade religiosa e política, cujos membros ficaram conhecidos como pitagóricos.
As doutrinas pitagóricas primeiro se desenvolveram no seio dessa comunidade e depois entre os pitagóricos dispersos pela Grécia e no sul da Itália, que acreditavam na transmigração das almas e buscavam praticar um ascetismo purificador.
Pitágoras considerava o número como a essência e o princípio de todas as coisas, introduzindo uma noção de Cosmo que é essencialmente medida e número (harmonia celestial), conceito elaborado numa metafísica que mais tarde influiu decisivamente Platão.
A literatura esotérica considera Pitágoras um alto iniciado nos mistérios egípcios, babilônicos e caldeus, cuja doutrina resumiria os arcanos da natureza em suas teorias matemáticas transcendentes e em sua música das esferas.
Posteriormente, ainda na Grécia antiga, por volta do século IV a.C., época em que se encontravam em ebulição os princípios e teses esposados por Sócrates, mais tarde cultuados por Antístenes, discípulo de Sócrates e mestre de Diógenes, Ramatís novamente reencarnou, agora na figura de conhecido mentor helênico, pregando entre os discípulos ligados entre si por grande afinidade espiritual.
Supõe-se ter sido o próprio Platão, contemporâneo de Antístenes e igualmente discípulo de Sócrates, conforme acreditava Hercílio Maes, segundo revelação de Breno Trautwein, um dos revisores das obras de Ramatís.
Na condição de herdeiro filosófico de Sócrates e trazendo a influência dos pitagóricos, Ramatís, na roupagem carnal de Platão, levantou o problema da verdade, que desemboca no da salvação da própria alma.
Afirmava ele, então, que os objetos da percepção sensível, ou seja, aqueles do mundo físico, acessíveis através dos sentidos humanos, não são verdadeiramente reais, apenas ilusórios; já os objetos do pensamento (os números ideais) são a única realidade, e as coisas sensíveis são apenas seu reflexo; somente deles é que se pode obter um conhecimento certo.
Para Platão, as realidades mais elevadas são os conceitos matemáticos e as idéias de beleza, bondade e justiça, que existem como formas ou arquétipos de um mundo transcendente, cuja forma suprema é o Bem (Deus).
Ele pregava que a alma humana é imortal, purificando-se através de sucessivas existências e, se o pensamento alcança a idéia suprema do Bem, é porque nele se opera a reminiscência de uma vida anterior da alma. A ambição suprema é poder voltar àquele mundo onde as formas podem ser vistas em toda sua indescritível beleza.
Seus ensinamentos buscavam acentuar a consciência do dever, a auto-reflexão, e mostravam tendências nítidas de espiritualizar a vida, em cujo convite incluía-se o cultivo da música, da matemática e da astronomia, pois concluiu pela existência de uma Ordem Superior dominante no Cosmo, ao observar atentamente o deslocamento dos astros.
A literatura esotérica conta que, após a morte de Sócrates, Platão viajou pela Ásia Menor e daí até o Egito, onde se iniciou nos cultos misteriosóficos de Ísis, atingindo o terceiro grau, que lhe conferiu a perfeita lucidez intelectual e a realeza da inteligência sobre a alma e sobre o corpo.
Mais tarde, ao tempo de Jesus de Nazaré, Ramatís reencarnou na figura do conhecido filósofo neoplatônico egípcio, de cultura grega mas de origem judaica, Fílon de Alexandria, também conhecido por Fílon, o Judeu (entre 20–10 a.C. e 50 d.C.), responsável pela famosa Biblioteca de Alexandria.
Profundamente versado tanto em ciência grega como em judaísmo, teve então influência dos filósofos estóicos, pitagóricos e platônicos, defendendo em suas obras a tese da absoluta transcendência de Deus com relação ao mundo e a idéia da transmigração das almas.
Enquanto Fílon, Ramatís tornou-se especialista em Cabala judaica, e muitas de suas obras da época destinaram-se a explicar o judaísmo a leitores pagãos, sustentando que os filósofos gregos deviam a Moisés algumas de suas idéias fundamentais.
Fílon distinguiu-se na tarefa de sistematizar a interpretação dos documentos religiosos por meio de doutrinas científicas, tendo elaborado um método alegórico de interpretação, que aplicou ao Antigo Testamento.
As doutrinas espiritualistas de Fílon inspiraram em grande parte os gnósticos e os neoplatônicos, e seu pensamento exerceu também extraordinária influência em escritores judeus e cristãos posteriores.
Na roupagem carnal de Fílon de Alexandria, Ramatís pode estar pessoalmente em contato com o Jesus de Nazaré na Palestina, por cuja segurança muito lutou. Nessa ocasião teve a oportunidade de efetuar indagações a Seu respeito a alguns de Seus próprios discípulos daquela época, o que lhe possibilitou mais tarde elaborar a obra “O Sublime Peregrino”, em que trata dos principais fatos da existência do amado Mestre no planeta, trazendo uma idéia mais nítida da realidade de seu Espírito angélico.
Mais tarde, no Espaço, Ramatís filiou-se definitivamente a um grupo de trabalhadores espirituais, cuja insígnia, em linguagem ocidental, ficou conhecida sob a pitoresca denominação de “Templários das Cadeias do Amor”. Trata-se de um agrupamento quase desconhecido nas colônias invisíveis do Além, junto à região Ocidente, e se dedica a trabalhos profundamente ligados à psicologia oriental.
Espírito muito experimentado nas lides reencarnacionistas, Ramatís já se havia distinguido no século IV d.C., tendo participado do ciclo ariano, nos acontecimentos que inspiraram o famoso poema épico hindu “Ramaiana”, onde o feliz casal Rama e Sita simbolizam, de forma iniciática, os princípios masculino e feminino.
Unindo-se Rama e Átis, ou seja, Sita ao inverso, então resulta Ramaatís, como realmente se pronuncia em indochinês. Nessa encarnação, Ramatís foi adepto da tradição de Rama, cultuando os ensinamentos do “Reino de Osíris”, Senhor da Luz, na inteligência das coisas divinas.
Os que lêem as mensagens de Ramatís, e estão familiarizados com o simbolismo do Oriente, nem sabem o que representa o nome “RAMA-TYS” ou “Swami Sri RAMA-TYS”, como era conhecido nos santuários da época. É quase uma “chave”, uma designação de hierarquia ou dinastia espiritual, que explica o emprego de certas expressões que transcendem às próprias formas objetivas.
“Rama” é o nome dado à própria Divindade, o Criador, cuja força criadora emana para as criaturas quando pronunciado corretamente. O nome “Ramatís” é um mantra, que reúne os princípios masculino e feminino contidos em todas as coisas e seres; ao se pronunciar o vocábulo Ramaatís, saúda-se implicitamente o Deus que se encontra no interior de cada ser.
Em sua última encarnação na Terra, Ramatís viveu, no século X na Indochina, no corpo de um menino de cabelos negros como ébano, com pele da cor do cobre claro, e olhos verdes em tom castanho escuro, iluminados de ternura, filho de Tiseuama, uma vestal chinesa fugida de um templo, que desposou um tapeceiro hindu de nome Rama.
Era de inteligência fulgurante e desencarnou bastante moço, com menos de 30 anos de idade, no ano de 933 d.C., em razão de problemas cardíacos. Nessa existência, após certa disciplina iniciática a que se submetera na China, tornando-se um bispo budista sino-indiano, fundou e dirigiu um pequeno templo iniciático na Índia, às margens da estrada principal que se perdia dentro do território chinês.
Como instrutor nesse templo, procurou ele aplicar aos seus discípulos os conhecimentos adquiridos em suas inúmeras vidas anteriores. O templo que Ramatís fundou foi erguido pelas mãos de seus primeiros discípulos e admiradores. Cada pedra de alvenaria recebeu o toque magnético e pessoal de seus futuros iniciados.
Alguns deles estão atualmente reencarnados no planeta e reconhecem o antigo mestre através desse toque misterioso, que não pode ser explicado a contento na linguagem humana; sentem-no, por vezes, e de tal modo, que as lágrimas lhes afloram aos olhos, num longo suspiro de saudade!
Embora nessa existência tenha desencarnado ainda moço, Ramatis pôde aliciar 72 discípulos que, no entanto, após o desaparecimento do mestre, não puderam manter-se à altura do mesmo padrão iniciático original. Eram adeptos provindos de diversas correntes religiosas e espiritualistas do Egito, da Índia, da Grécia, da China e até da Arábia.
Apenas 18 conseguiram envergar a simbólica “túnica azul”, e alcançar o último grau daquele ciclo iniciático; os demais, seja por ingresso tardio, seja por menor capacidade de compreensão espiritual, não alcançaram a plenitude do conhecimento das disciplinas lecionadas pelo mestre.
A não ser 26 adeptos que estão desencarnados, cooperando nos labores da Fraternidade da Cruz e do Triângulo, o restante disseminou-se pelo planeta em diferentes latitudes geográficas: de seus antigos discípulos, dezoito reencarnaram no Brasil, seis nas três Américas, enquanto que os demais se espalharam pela Europa e, principalmente, pela Ásia.
Em virtude de estar a Europa atingindo o final de sua missão civilizadora, alguns dos discípulos lá reencarnados emigrarão para o Brasil, em cujo território, segundo Ramatís, se encarnarão os predecessores da generosa humanidade do terceiro milênio.
Ramatís informou que voltará a reencarnar durante o ciclo do terceiro milênio, e um dos seus objetivos é reunir novamente os seus discípulos, agora dispersos, a fim de que eles se congreguem e façam jus à iniciação completa, para então serem integrados no “Raio” ou faixa mental da Ciência Psíquica do plano cósmico.
No templo que Ramatís fundou na Índia, esses discípulos desenvolveram conhecimentos sobre magnetismo, astrologia, clarividência, psicometria, radiestesia e assuntos quirológicos aliados à fisiologia do “duplo etérico”.
Os mais capacitados lograram êxito e poderes na esfera da fenomenologia mediúnica, dominando os fenômenos da levitação, ubiqüidade, vidência e psicografia de mensagens que os instrutores enviavam para aquele cenáculo de estudos espirituais.
Mas o principal “toque pessoal” que Ramatís desenvolveu em seus discípulos, em virtude do compromisso que assumira para com a Fraternidade do Triângulo, foi o pendor universalista, a vocação fraterna, crística, para com todos os esforços alheios na esfera do espiritualismo.
Atualmente, Ramatís ainda opera como mestre nas tarefas dos teosofistas, conhecido entre estes como Kut Humi (ou Koot Humi, o Mestre K.H.), não se cingindo a uma doutrina ou princípio, buscando incentivar os conceitos de universalidade e integração do homem sob a égide do Cristo, através do Código Moral que é o Evangelho.
Dentro do movimento teosófico, Kut-Humi Lal Singh, junto com o mestre Morya, foi o principal inspirador da Sociedade Teosófica, fundada em 1875 por Helena P. Blavatsky e Cel. Olcott, e é considerado Mestre do Segundo Raio, o do Amor-Sabedoria. Possui numerosos discípulos, se ocupa principalmente da vitalização de algumas das mais importantes correntes filosóficas, e se interessa por organizações filantrópicas.
Sabe-se que Ramatís não vive habitualmente em qualquer colônia espiritual situada no Astral do Brasil, mas vem operando, do plano Astral, há muito tempo. Dada sua evolução, Ramatís já não mais dispõe de sua vestimenta perispiritual astralina, utilizando-se de um corpo intermediário apenas em suas incursões no plano Astral ou quando deseja mostra-se a encarnados videntes.
Conhecedor do trabalho sideral da humanidade terrena, ele vem se esforçando para cooperar na sua evolução, cumprindo o compromisso assumido com a Alta Espiritualidade terrena na instrução espiritual das criaturas, estabelecendo as bases de um pensamento universalista que transpõe conhecimentos ancestrais para os encarnados, sucedâneos da codificação kardequiana.
Em seu trabalho em planos invisíveis, Ramatís atualmente supervisiona as tarefas ligadas aos seus discípulos na Metrópole do Grande Coração, uma colônia espiritual no plano Astral congregada por espíritos com índole universalista. Segundo informações de seus psicógrafos mais recentes, ele participa atualmente de um colegiado no plano Astral de Marte.
Fonte: Fraternidade Ramatís de Curitiba